O sonho de todo jovem, após se formar ou conseguir o primeiro emprego, é buscar a independência total em relação aos pais, comprando um imóvel. Aliás, este é o objetivo em comum de milhões de brasileiros, ricos ou pobres, ou seja, ter um espaço só seu, ser dono do próprio nariz.

Porém, ao contrário de um carro, uma moto ou mesmo uma viagem, investir em um imóvel pode ser um contrato de 30, 40 anos, um compromisso que, em muitos casos, dura mais do que o próprio casamento! Por tudo isso, a compra de uma casa, terreno ou apartamento é uma decisão que precisa de muita análise, reflexão, calma e racionalidade.

Aqui vão algumas dicas para quem vai assumir um financiamento de longo prazo para adquirir um imóvel. A primeira dica é gostar do que se está comprado. Lembre-se que você vai morar por muitos anos nesse local e, portanto, a  localização o imóvel precisa ser de seu agrado.

 

Infraestrutura

Dê preferência a imóveis que são bem iluminados, aconchegantes, agradáveis, ou seja, que sejam um lugar que você curta e que sinta prazer em estar morando.

A segunda dica é pesquisar se ele fica próximo de seu emprego, se há meios de transporte disponíveis nas imediações, se existem infraestruturas urbanas completas, como água, luz, asfalto, telefone, fibra óptica, reciclagem e coleta de lixo, assim como redes de água pluviais e esgoto.

Também é fundamental estar próximo a escolas, supermercados, bancos, hospitais, bares,  restaurantes, áreas verdes, de lazer, etc. Pense sempre em longo prazo. Para uma pessoa solteira, 30, 40 metros quadrados são mais do que suficientes.

Já para um casal com um filho, por exemplo, é preciso, no mínimo, 60 metros quadrados e dois quartos.  Já que vai financiar, pense grande e tente antever seu futuro, com família constituída e outras responsabilidades.

 

Valorização

Olhe sempre seu imóvel como um investimento de longo prazo. Assim sendo, opte por bairros com alto potencial de valorização. Ainda sob o aspecto econômico, veja se as prestações do financiamento cabem direitinho em seu orçamento e jamais comprometa mais do que 30% de seu salário com isso.

Também tome muito cuidado com o valor do condomínio que, em um curto espaço de tempo, pode se transformar em uma “bomba-relógio” capaz de explodir seu orçamento doméstico.

Outra dica importantíssima: não compre nada sem a ajuda de um profissional do ramo imobiliário, que poderá facilitar as suas escolhas e tirar as dúvidas que possam surgir.

Por último, faça uma pesquisa junto aos moradores mais antigos para obter informações úteis sobre sua futura moradia. Com uma simples conversa é possível saber se o bairro é sujeito a inundações, se sofre com a falta de água, se é uma região segura, se há casas noturnas ou bares que possam gerar poluição sonora, etc. Tomando essas precauções e contando com o apoio de seu corretor, certamente você fará um bom negócio.