Quem já morou em prédio ou em condomínios de casas sabe que, vez por outra, as brigas entre vizinhos eclodem. Normalmente, nesses casos, sobra para o síndico, que se vê obrigado a intervir, transformando-se em um mediador de conflitos.

Também é fato que, em 99% dos casos, tudo poderia ser resolvido com um pouco mais de paciência, educação e diálogo. Para evitar que você passe por situações desagradáveis com seus vizinhos, basta seguir essas 10 regras:

 

Reformas – Vai reformar seu apartamento? Primeiro tenha em mente que obras geram poeira, entulho e barulho. Tente causar o mínimo de incômodo para seus vizinhos. As obras devem sempre obedecer ao horário comercial (8h00 às 17h00), quando muitos condôminos também estão fora, estudando ou trabalhando. Se possível, avise seus vizinhos sobre a obra e coloque-se à disposição caso haja alguma reclamação.

 

Barulho – Não tem coisa pior do que acordar com o som alto vindo do apartamento ao lado, assim como festas no andar de cima! Na maioria das vezes, esses problemas podem ser resolvidos apenas com um telefonema. Um fone de ouvido,  falar em tom mais baixo e respeitar os horários, também são excelentes “remédios” para evitar confrontos.

 

É proibido fumar – Desde 2014, é proibido fumar em áreas comuns do prédio,  nem mesmo em área externa como a piscinas e quadras. Porém, o  morador pode fumar na varanda de seu apartamento. Isso só será proibido se a fumaça estiver incomodando o vizinho. Neste caso, um simples diálogo costuma resolver.

 

Crianças – A bagunça da garotada é um dos motivos que mais causam atritos em condomínios. Os pais precisam deixar bem claro aos filhos o que podem ou não fazer dentro dos limites do condomínio. Já para quem não tem filhos, é importante tentar compreender que crianças e adolescentes têm necessidade de brincar e gastar energia. A solução, neste caso, é oferecer espaços adequados para que se divirtam à vontade, como quadras, piscinas, playground, espaço-kids, etc.

 

Animais de estimação – Em caso de prédios, não é recomendável possuir animais de grande porte. Para um cachorro, seja ele grande ou pequeno, morar em espaços confinados, é estressante. Sempre que possível, leve seu pet par passear ao ar livre. Ao voltar para seu apartamento, no elevador, mantenha o cachorro no colo, limpe o cocô e jamais permita que seu cão brinque na caixa de areia do playground do prédio. Lembre-se de cães também podem ( e devem) ser educados a não latirem.

 

Espaços comuns – Devem ser utilizados seguindo, rigorosamente, o que foi acordado na convenção coletiva entre os condôminos.

 

Festas após às 22h00 – Quem não sonha em fazer uma “festa de arromba” no belo salão do condomínio? Afinal, este espaço projetado para isso mesmo. No entanto, jamais extrapole o horário estipulado pelo condomínio. Uma solução para esticar um pouquinho mais a festa é desligar o som e, se possível, fechar janelas e portas. E lembre-se, seja educado caso alguém solicitar o encerramento da festa por causa do horário.

 

 Garagens – Taí outro foco de discórdia em condomínios. As reclamações mais comuns são riscos na pintura do carro, amassados na lataria, goteiras no teto da garagem, veículos estacionados “colocado” à garagem alheia, etc Também nesse caso é importante conhecer quem são os donos das vagas vizinhas para poder dialogar, caso algum problema venha a acontecer.

 

Direitos e deveres – Às vezes as brigas entre vizinhos ocorrem por puro desconhecimento das regras do condomínio. Portanto, é fundamental que se conheça convenção e a legislação sobre condomínios, que contêm todos os itens estabelecidos para uma convivência saudável e pacífica entre os moradores. Para isso, basta saber o que pode e o que não é permitido.

 

Opte sempre pelo diálogo – Começar uma discussão aos gritos e, ainda por cima, recheada de ameaças e xingamentos são atitudes lamentáveis e que não levam a nada.  Além disso, mesmo que você esteja certo, essa postura vai tirar sua razão. Opte sempre para o diálogo. Se não for possível, tente evitar a discussão, postergando a conversa para um momento mais oportuno e com todos com a cabeça mais fria. Se não houver acordo, procure o síndico que vai tomar uma atitude, seguindo a convenção do condomínio.

 

Não seja um mala –Esse artigo destaca muito a importância do diálogo. Portanto, se a música está alta, isso não será um problema eterno. Além do mais, ninguém faz isso de propósito. Até mesmo o barulho das crianças, uma hora vai acabar. Se um cachorro está latindo, isso cessará com um afago do dono. Pergunte a você mesmo quantas vezes você também fez barulho e ninguém reclamou. Ou seja, se toleraram você, seja tolerante também com os vizinhos!